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O Curupira e a Cúpula dos Homens
Na COP30, entre drones, discursos e promessas, o Curupira lembrava o essencial: a floresta fala. Fala em raiz, em silêncio, em memória. E só haverá futuro quando aprendermos a ouvir os territórios vivos que sustentam tudo o que ainda pode ser esperança.
Everton Viesba
há 6 dias3 min de leitura
O silêncio das balas: lições que a escola deixou de ensinar
A violência que se repete, dia após dia, revela o que deixamos de enfrentar: desigualdade, ausência do Estado e uma educação que ainda não consegue dialogar com as realidades que moldam a vida nas comunidades. Cada morte convertida em número expõe uma falha coletiva. Precisamos recuperar a palavra para não naturalizar o silêncio das balas — e reafirmar a educação como caminho de coragem, pertencimento e futuro.
Everton Viesba
1 de nov.4 min de leitura
Dia dos Professores: Partilha, Colaboração e (Trans)Formação de Professores
O CMD 2025 escolheu partilhar e colaborar para que a formação não seja ritual de horas, mas exercício de mundos. A pressa produz barulho. O compasso produz sentido.
Everton Viesba
18 de out.4 min de leitura
Censura Não é Cura: Apple adia estreia de A Especialista e reabre discussões sobre violência e censura
A Apple adiou sem explicações a estreia da série A Especialista, com Jessica Chastain, reacendendo debates sobre censura, representação da violência e controle das narrativas. Inspirada em fatos reais, a trama revela o desconforto diante de uma sociedade moldada por algoritmos e imagens. O artigo analisa como o medo do reconhecimento pode ser mais perigoso que as próprias histórias contadas.
Raphael Rosalen
4 de out.3 min de leitura
Educar é verbo coletivo: para que serve um professor?
Neste artigo, Professor Everton Viesba reflete sobre o sentido de ser professor em tempos de crises e hiperconexão. A partir da pergunta “para que serve um professor?”, resgata a trajetória da docência no Brasil, denuncia o apagamento da profissão e aponta a urgência de se pensar a educação como ato coletivo, político e amoroso. Ensinar é mais que transmitir: é criar mundos possíveis — com escuta, cuidado e coragem.
Everton Viesba
4 de out.5 min de leitura
Ensino superior tem mais alunos em cursos de graduação a distância que em presenciais pela primeira vez
Pela primeira vez na história do Brasil, mais da metade dos alunos do Ensino Superior estão matriculados em cursos a distância — 50,75%. Esse marco, revelado pelo Censo 2024 do INEP/MEC, reflete uma transformação profunda no cenário educacional, impulsionada por flexibilidade, acessibilidade e novos formatos de aprendizagem.
Marilena Rosalen
27 de set.4 min de leitura
Quando não se lê o mundo: livros fechados, telas acesas
Não basta ler que Eva viu a uva. É urgente entender o contexto em que Eva está inserida, porque a uva estava ali, quiçá, quem a produziu. Sem entender o contexto e aprofundar a reflexão crítica, a leitura não passa de um exercício vazio, incapaz de revelar as engrenagens do mundo.
Everton Viesba
20 de set.4 min de leitura
As máquinas não mandam em mim
O que nos torna humanos não é apenas pensar, mas viver a consciência de que somos mortais. É criar, amar, errar, sonhar e deixar rastros que nenhuma máquina jamais poderá simular.
Raphael Rosalen
13 de set.2 min de leitura
Veríssimo e a gestão de expectativas — a medida do viver é aprender a calibrar
A vida é uma fábrica de expectativas: movida por desejos, marcada por frustrações e sustentada pela arte de equilibrar o que se espera e o que se vive. Nesta coluna, Prof. Everton Viesba relembra a ironia poética de Luis Fernando Veríssimo e nos convida a refletir sobre como calibrar expectativas é, também, aprender a lidar com as emoções que nos humanizam.
Everton Viesba
6 de set.6 min de leitura
A família e o brincar, qual é o seu lugar?
A família e o brincar devem ter lugar diário na vida das crianças. Quando isso não é possível, que seja ao menos nos finais de semana.
Mariana Nascimento Sá e Vanessa dos Santos Tavares
30 de ago.4 min de leitura
Entre arte e ciência: lições de educação com Leonardo Da Vinci
Leonardo pode ser lido como um educador. Não porque tenha dado aulas formais, mas porque encarnou uma espécie de ‘pedagogia da curiosidade’. Sua vida inteira foi uma pesquisa interminável, onde cada descoberta abria uma nova pergunta. Não é isso que a educação deveria ser?
Everton Viesba
23 de ago.6 min de leitura
Do morango do amor à adultização: crianças não são miniadultos!
O excesso de exposição nas redes sociais é apenas mais uma reflexão a ser promovida dentro da nova configuração social em que estamos inseridos, onde os palcos, as encenações, os likes e as dancinhas parecem mais instigantes do que afirmar: criança tem que ser criança.
Lara Santana
16 de ago.5 min de leitura
As palavras que nos criaram e o silêncio da velhice
De acordo com o IBGE, nossa expectativa de vida saltou de 45 anos em 1940 para 76,2 anos em 2022.
Everton Viesba
9 de ago.9 min de leitura
A Volta do Futuro: o que a nova onda nostálgica revela sobre o cansaço digital
Julho foi isso. Um mês em que o presente pareceu cansar. Onde o passado voltou não como saudade, mas como alternativa. Como se disséssemos: talvez o futuro que nos prometeram tenha exigido demais. Talvez tudo que a gente queira agora seja uma foto tremida e borrada. E quem sabe, no fim das contas, seja nas imagens borradas que o futuro realmente recomece — com corpo, com memória e com menos pressa.
Raphael Rosalen
2 de ago.3 min de leitura
Machado de Assis, Graciliano Ramos, Ariano Suassuna, café, cana-de-açúcar e memes: alguns dos muitos retratos da soberania brasileira
“O Brasil não precisa copiar ninguém, pois aqui se inventa de tudo”, dizia Ariano Suassuna enquanto criava personagens que misturavam o erudito com o popular. Um país que faz do cavalo-do-cão um herói trágico e do Palhaço Romeu um filósofo popular. Nossa soberania é também isso: invenção, resistência e orgulho do que somos.
Everton Viesba
26 de jul.6 min de leitura
Tecnologia e Inteligência Artificial na Educação: um conflito entre gerações
Como vimos até o momento, o trabalho será gigantesco e não podemos desconsiderar toda uma educação construída até o momento. As teorias didáticas e as metodologias de ensino fazem parte de uma práxis construída ao longo de décadas e que tem sido eficaz. Precisamos buscar um equilíbrio entre o que já está estabelecido e deu certo, e uma adequação às mudanças propostas pela nova geração, que são desafiadoras em diferentes cenários e perspectivas.
Luiz Alberto de Souza
19 de jul.4 min de leitura


Os portões de ferro ainda estão lá
Percebi que a tristeza não está no progresso, mas na ausência de alma.
Everton Viesba
19 de jul.4 min de leitura


Ler ou não ler: o tempo na leitura e o tempo sobre as telas
Ler não é apenas decifrar letras, mas escutar o mundo com outros ouvidos. É uma forma de resistência no meio do barulho. E quando leio, silencio ruídos, acalmo a pressa e restauro sentidos. Ainda que o tempo falte, ainda que as demandas sejam muitas, há algo de insubstituível no toque das páginas, no sublinhar de ideias, no mergulho que só um bom texto permite. É ali que me encontro — ou me reinvento.
Everton Viesba
12 de jul.7 min de leitura


A maçã de Newton e os perigos de ensinar ciência com mitos
Contar a história da maçã de Newton como verdade pode parecer inofensivo, mas reforça a ideia equivocada de que a ciência nasce de lampejos geniais e não de esforço contínuo. Isso distorce a compreensão dos estudantes sobre o fazer científico, que é coletivo, crítico e gradual. A ciência não brota de mitos. Ela floresce no terreno firme da dúvida, da curiosidade e da persistência.
John Lucas Alves Fernandes da Silva
12 de jul.3 min de leitura


O espetáculo da F1 e o perdão reservado aos heróis masculinos
F1 não é apenas uma corrida filmada em altíssima definição. É a síntese de como a cultura popular moderna se organiza: uma engrenagem de tecnologia, nostalgia e storytelling que fabrica ícones e reinventa reputações. A pergunta que fica é incômoda, mas inevitável: quem tem o privilégio de reconstruir a própria imagem diante de todos?
Raphael Rosalen
5 de jul.6 min de leitura


O homem que devolvia palavras
Numa sociedade insólita, rodeada por tecnologia, feed e timeline, palavras começaram a sumir. A primeira foi “esperança”. Continuavam a dizê-la, mas algo soava oco. Como se a palavra existisse, mas seu recheio tivesse sido retirado com uma pinça invisível. Os dicionários ainda a listavam. Os poetas ainda a invocavam. Mas ninguém, de fato, sentia o que diziam.
Everton Viesba
5 de jul.3 min de leitura


POR QUE PROFESSORES CONTINUAM SENDO PROFESSORES?
Este artigo certamente é para reverenciar o que há de bom na educação. Principalmente sob o olhar do professor que, nos últimos anos tem...
Luiz Alberto de Souza
28 de jun.5 min de leitura


Livros Vivos, Corpos-Palavra, Vozes-Raiz: uma inspiração que anda de sandália e carrega um bairro nas costas
Certamente você conhece ou já ouviu falar de uma “Cássia”. Seja nas comunidades, favelas, núcleos habitacionais ou vilarejos. O nome é...
Everton Viesba
21 de jun.7 min de leitura


Nem tudo são flores quando se usa tecnologias no ensino de alunos nativos digitais, na Rede Estadual de Educação de São Paulo
Apesar de estarem cercados por tecnologia, muitos estudantes não sabem usar um e-mail ou reconhecer as funções básicas do teclado. A ilusão dos “nativos digitais” esconde lacunas graves na alfabetização tecnológica. Sem planejamento, infraestrutura ou formação adequada, a plataformização do ensino impõe desafios que comprometem o processo de aprendizagem e desmotivam alunos e professores.
Francisco Gildembergue Alves de Araújo e Luiz Alberto de Souza
14 de jun.5 min de leitura
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