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O homem que devolvia palavras
Numa sociedade insólita, rodeada por tecnologia, feed e timeline, palavras começaram a sumir. A primeira foi “esperança”. Continuavam a dizê-la, mas algo soava oco. Como se a palavra existisse, mas seu recheio tivesse sido retirado com uma pinça invisível. Os dicionários ainda a listavam. Os poetas ainda a invocavam. Mas ninguém, de fato, sentia o que diziam.
Everton Viesba
5 de jul.3 min de leitura
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