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As gavetas e os livros que a gente não abre
Tal qual as gavetas esquecidas, os livros inacabados dizem mais sobre nós do que os que concluímos. São vestígios do tempo em que nos perdemos, espelhos daquilo que ainda não conseguimos nomear. Guardamos cartas, objetos e memórias como cicatrizes dobradas com cuidado. E assim seguimos: entre a bagunça que pulsa e a coragem de continuar, mesmo sem entender tudo.
Everton Viesba
7 de jun7 min de leitura
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